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ARMANDO MONTEIRO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO PARA DEBATER AÇÕES DO MDIC EM 2015

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou na manhã desta terça-feira de uma audiência conjunta da Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado para discutir as ações do ministério para o ano de 2015, bem como a agenda e prioridades associadas às políticas de ciência, tecnologia, inovação e competitividade.

Durante o discurso de abertura, Monteiro reafirmou que o Brasil passa por um momento de ajuste, mas que não pode ficar preso a seu efeito paralisante. "Temos que debater uma agenda pró competitividade para sair deste processo fortalecidos. No atual cenário, o governo pode oferecer iniciativas que não venham a ferir a lógica do ajuste", afirmou.

Um dos pontos destacados pelo ministro para estímulo foi o plano de concessões, lançado na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Outro canal para dinamizar a economia é o plano de apoio à exportação. "Quando a demanda interna cai, é preciso contratar demanda externa. Exportação não é válvula de escape conjuntural. É preciso uma estratégia de longo prazo", disse.

Monteiro informou que o ministério está fechando os últimos detalhes para lançar ainda este mês o Plano Nacional de Exportações. "Estamos ultimando uma proposta de plano para fomento da exportação. O documento terá alguns pilares específicos e importantes, como uma política comercial mais efetiva de inserção das empresas brasileiras nos fluxos de comércio mundial, e um pilar de financiamento e garantia, itens essenciais para o setor exportador", acrescentou.

Durante a audiência o debate com os senadores, o ministro destacou também a luta para manter o reintegra, um mecanismo importante no processo de exportação. "Alguns setores achavam que devíamos abrir mão do reintegra. Eu lutei para que ele fosse preservado, mesmo caindo de 3% para 1%. Há a promessa de voltar para 2% em 2017 e 3% em 2018. É importante destacar que o mundo consagra mecanismos como esse, sendo que na China ele é quatro vezes maior que o nosso.

Outro ponto bastante debatido foi a construção de uma nova política industrial, que deve ser reposicionada com foco na competitividade e na produtividade. "Temos que criar um programa que modernize o parque industrial brasileiro, com foco especial na pequena e média indústria".

Por fim, os parlamentares presentes questionaram o ministro acerca da posição do ministério quanto ao Mercosul, em especial com a Argentina, e novos acordos comerciais, em especial com Estados Unidos e União Europeia. De acordo com o ministro, a relação do Brasil com a Argentina e o Mercosul é um ativo muito valioso. "É como um casamento indissolúvel, mas mesmo em um casamento indissolúvel temos que discutir a relação", brincou. Monteiro afirmou ainda que vem trabalhando para obter algum grau de liberdade, sem desmontar o bloco, e que hoje já há uma harmonização intrabloco que possibilita a apresentação de propostas a União Europeia. "Tenho a convicção de que depois de 16 anos poderemos fechar o acordo do Mercosul com a União.



Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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