Obs.: você está visualizando a versão para impressão desta página.
AcessibilidadeVer em LibrasCursor grandeEspaçar caracteresPausar animações

ARMANDO MONTEIRO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO PARA DEBATER AÇÕES DO MDIC EM 2015

  1. Inicial
  2. Artigos
  3. Geral
  4. ARMANDO MONTEIRO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO PARA DEBATER AÇÕES DO MDIC EM 2015
🔀
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou na manhã desta terça-feira de uma audiência conjunta da Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado para discutir as ações do ministério para o ano de 2015, bem como a agenda e prioridades associadas às políticas de ciência, tecnologia, inovação e competitividade.

Durante o discurso de abertura, Monteiro reafirmou que o Brasil passa por um momento de ajuste, mas que não pode ficar preso a seu efeito paralisante. "Temos que debater uma agenda pró competitividade para sair deste processo fortalecidos. No atual cenário, o governo pode oferecer iniciativas que não venham a ferir a lógica do ajuste", afirmou.

Um dos pontos destacados pelo ministro para estímulo foi o plano de concessões, lançado na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Outro canal para dinamizar a economia é o plano de apoio à exportação. "Quando a demanda interna cai, é preciso contratar demanda externa. Exportação não é válvula de escape conjuntural. É preciso uma estratégia de longo prazo", disse.

Monteiro informou que o ministério está fechando os últimos detalhes para lançar ainda este mês o Plano Nacional de Exportações. "Estamos ultimando uma proposta de plano para fomento da exportação. O documento terá alguns pilares específicos e importantes, como uma política comercial mais efetiva de inserção das empresas brasileiras nos fluxos de comércio mundial, e um pilar de financiamento e garantia, itens essenciais para o setor exportador", acrescentou.

Durante a audiência o debate com os senadores, o ministro destacou também a luta para manter o reintegra, um mecanismo importante no processo de exportação. "Alguns setores achavam que devíamos abrir mão do reintegra. Eu lutei para que ele fosse preservado, mesmo caindo de 3% para 1%. Há a promessa de voltar para 2% em 2017 e 3% em 2018. É importante destacar que o mundo consagra mecanismos como esse, sendo que na China ele é quatro vezes maior que o nosso.

Outro ponto bastante debatido foi a construção de uma nova política industrial, que deve ser reposicionada com foco na competitividade e na produtividade. "Temos que criar um programa que modernize o parque industrial brasileiro, com foco especial na pequena e média indústria".

Por fim, os parlamentares presentes questionaram o ministro acerca da posição do ministério quanto ao Mercosul, em especial com a Argentina, e novos acordos comerciais, em especial com Estados Unidos e União Europeia. De acordo com o ministro, a relação do Brasil com a Argentina e o Mercosul é um ativo muito valioso. "É como um casamento indissolúvel, mas mesmo em um casamento indissolúvel temos que discutir a relação", brincou. Monteiro afirmou ainda que vem trabalhando para obter algum grau de liberdade, sem desmontar o bloco, e que hoje já há uma harmonização intrabloco que possibilita a apresentação de propostas a União Europeia. "Tenho a convicção de que depois de 16 anos poderemos fechar o acordo do Mercosul com a União.



Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

ImprimirReportar erroTags:ministro, exportação, plano, ministério, monteiro, união e mercosul490 palavras5 min. para ler

Compartilhar artigo: